Em um passeio desses por aí…
Encontramos um parquinho diferente.
Corre, pula, pisa na areia.
“Mamãe olha o que eu sei fazer…”
Se desafiando, um pulo de um bloquinho ao outro.
Eu fiquei ao lado. Confesso que com certa apreensão.
Como é desafiador acompanhar a evolução deles.
Às vezes é tão rápido que nem nos damos conta que aquele bebê já aprendeu a andar e agora já é capaz de saltar distâncias maiores.
Como saber se já está na hora de permitir novos saltos ou se ainda precisamos estar junto pra evitar o perigo?
Essa dança de deixa e observa, alerta, orienta e acompanha exige muita coragem.
Dos dois lados.
Com o tempo os saltos sozinho no parquinho se tornam sair sozinho para o shopping ou para a festa à noite.
E a gente segue ao lado, acompanhando.
Equilibrando entre o permitir e o orientar, acreditando no poder da autonomia.
É como diria Dra. Maria Ignes Saito: criar adolescente é como soltar pipa. Nem dar linha demais nem de menos. Mas ficar vigilante, acompanhar o vento e a dança no vôo…
